segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Sintomas de dislexia persistem na vida adulta

Os portadores de dislexia não conseguem estabelecer a memória fonémica, isto é, associar os fonemas às letras. Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno atinge de 0,5% a 17% da população mundial, podendo vir a se manifestar em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior, persistindo na vida adulta.
 
Por se tratar de um distúrbio de alteração cromossômica hereditária, a ocorrência em pessoas da mesma família é comum. Por isto, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos, a probabilidade dela também ter este distúrbio é maior.
 
Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, melhor será para os pais, escola e para a própria criança, que passará a receber tratamento adequado. Em virtude disto, é de extrema importância saber identificar os sintomas de dislexia.
 
Os sintomas da dislexia variam de acordo com os diferentes graus do transtorno e se tornam mais evidentes durante a fase da alfabetização. No entanto, é recorrente que a pessoa disléxica tenha dificuldade para decodificar as letras do alfabeto e tudo o que é relacionado à leitura.
 
Além disto, ela não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam, podendo ainda confundir direita com esquerda, no sentido espacial, ou escrever de forma invertida.
 
Outro dos sintomas de dislexia é a omissão de sílabas ou letras, até mesmo a confusão de palavras com grafia similar. Outro sintoma característico do distúrbio é que a pessoa tem a necessidade de seguir a linha do texto durante a leitura com os dedos.
 
Mais dos sintomas de dislexia bem característicos são pobreza de vocabulário, escassez de conhecimento prévio, confusão com relação às tarefas escolares, podendo resultar num atraso escolar e dificuldade para decorar tabuada.
 
Controle dos sintomas de dislexia
Os sintomas da dislexia que poderiam indicar este transtorno, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmando a dislexia. Por isto, o indivíduo deve passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada, sendo que o diagnóstico é feito por exclusão.
 
Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, deficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem.
 
A dislexia não possui cura, o que exige que o seu tratamento conte com a participação de especialistas de diversas áreas de atuação, como pedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos, entre outros, para ajudar o portador do distúrbio superar, na medida do possível, o comprometimento no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.
 
É importante ter em mente que o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos, visto que ele tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Dislexia tem cura?

Ainda não se conhece a cura para a dislexia. Mas, sabe-se que o tratamento da dislexia é um processo longo e que demanda persistência. Uma equipe multidisciplinar, formada por professor, pedagogo, psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo é fundamental para que você consiga não apenas conviver, como superar essa dificuldade. São eles que verificarão a importância do atendimento com outros profissionais, como neurologista.

É de extrema importância descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção e problemas emocionais que possam dificultar o aprendizado para o diagnóstico de dislexia. Uma vez considerado o distúrbio, é chegado o momento de correr atrás de uma equipe multidisciplinar capacitada para fazer o diagnóstico e o tratamento. Diagnosticar que a pessoa é portadora de dislexia e conhecer os sintomas é o melhor caminho para evitar prejuízos escolares e sociais.