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"Sete Vidas" novela que aborda a dislexia

 

 Com estreia prevista para 9 de março, "Sete Vidas" será uma novela das seis com jeito de horário nobre. Isso porque a autora Lícia Manzo promete abordar diferentes temas, como inseminação artificial, o amor entre dois irmãos e dislexia. O desafio de viver a modelo disléxica Elisa ficou a cargo de Letícia Colin, que passou a estudar sobre o tema para compor a personagem. "Tenho um primo disléxico e uma amiga, com os quais conversei. Também fui à Associação Brasileira de Dislexia (ABD), em São Paulo", conta.

"Sete Vidas" será a segunda novela de Letícia Colin após sua volta à Rede Globo - emissora onde estreou em "Sandy e Júnior" (2000). A atriz também participou de "Floribella" (2005), na TV Bandeirantes, e das novelas "Luz do Sol" (2007), "Chamas da Vida" (2008) e "Vidas em Jogo" (2011), na Record, antes de retornar à TV Globo para "Além do Horizonte" (2013). Na Record, Letícia integrou, ainda, a minissérie "A História de Ester", em 2010.
 
 
 
Génios que tinham Dislexia

Dificuldades de ler, soletrar ou até mesmo identificar as palavras mais simples. Muito mais do que preguiça, falta de atenção ou má alfabetização, pessoas com esses sintomas podem ter dislexia.Apesar da assustadora impressão do termo, dislexia não é uma doença. Ela é um distúrbio genético e neurobiológico de funcionamento do cérebro para todo processamento lingüístico relacionado à leitura. O que ocorre são falhas nas conexões cerebrais. Assim, a pessoa disléxica tem dificuldade para associar o símbolo gráfico e as letras ao som que elas representam e não consegue organizá-los mentalmente numa seqüência coerente. Por exemplo, a palavra “superinteressante” pode ser vista e entendida por um disléxico como “suprinteressãmt”.Ou em alguns casos, as letras se movem como se estivessem "dançando",  outras as letras flutuam como se estivessem no ar ou na água. Os casos não tratados podem levar a criança a depressão, rebeldia ou até mesmo a esquizofrenia por tamanho sofrimento. Pois são considerados e apelidados de "burros", preguiçosos, rebeldes, malucos, .... .

“Os mesmos sintomas da dislexia podem aparecer para vários outros quadros, como hiperatividade ou lesões cerebrais. Assim, um diagnóstico preciso deve ser feito por uma equipe multidisciplinar”, diz Maria Ângela Nogueira Nico, coordenadora científica da Associação Brasileira de Dislexia. O distúrbio pode ser tratado com exercícios de assimilação de fonemas, desenvolvimento de vocabulário e acompanhamento de psicólogos e fonoaudiólogos. Estudos sugerem que, se tratada ainda cedo na vida escolar, uma criança pode corrigir as falhas nas conexões cerebrais a ponto de elas quase desaparecerem.

Albert Einstein
Quem foi: O maior físico do século 20, pai da teoria da relatividade
Efeitos da dislexia: Começou a falar tarde, tinha raciocínio lento e baixo rendimento escolar. Só foi alfabetizado aos 9 anos.
 
 
 
 
 
 
Leonardo da Vinci
Quem foi: Um dos pintores mais famosos do mundo, autor da Mona Lisa
Efeitos da dislexia: Manuscritos acusam o distúrbio. Ele escrevia de trás para frente – traço característico de disléxicos canhotos.


Thomas Edison
Quem foi: Cientista do século 19, inventou a lâmpada incandescente.
Efeitos da dislexia: Era tido como mentalmente atrasado pelos professores. Sua mãe passou a educá-lo sozinha.



 
 
Agatha Christie
Quem foi: A mais famosa escritora policial de todos os tempos, autora de mais de 80 livros.
Efeitos da dislexia: Agatha não escrevia seus livros diretamente. Ela ditava as histórias para uma secretária ou usava um gravador.


 
Antes de colocar apelidos em crianças que não leem pense duas vezes.

Fonte: Revista Super Interessante.

http://rosileneeaneurociencia.blogspot.pt/2014/10/genios-que-tinham-dislexia.html

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1 em cada 10 pessoas tem dislexia
Conheça disléxicos famosos





A atriz norte-americana Whoopi Goldberg sofre de dislexia, segundo a Associação Brasileira de Dislexia




 
 




A escritora Agatha Christie tinha dislexia. "Escrita e ortografia foram sempre muito difíceis para mim. Minhas cartas eram sem originalidade", disse a escritora sobre a dislexia





O ator Tom Cruise é um dos disléxicos famosos, segundo a Associação Brasileira de Dislexia






O gênio da física Albert Einstein também tinha dislexia, segundo a Associação Brasileira de Dislexia






 
A cantora Cher, disléxica, disse, em 1985, que era uma "leitora horrível". "Eu não escrevo cartas. Eu os números não temos absolutamente nenhuma relação. Posso discar um telefone OK, desde que não seja de longa distância. Escrevo a primeira letra da palav




O naturalista Charles Darwin, que formulou a teoria da evolução e seleção natural das espécies, também era disléxico




Jackie Stewart, uma das lendas da Fórmula 1, está na lista de disléxicos famosos, segundo a Associação Brasileira de Dislexia  








O ex-presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt era disléxico. A doença atinge cerca de 10% da população mundial






 Conhecido por seus girassóis, o pintor Vincent Van Gogh sofria de dislexia, segundo a Associação Brasileira de Dislexia       

 
 


 
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Leonardo da Vinci
 
Leonardo da Vinci para além de ter sido um pintor de exceção, sendo a Última Ceia e Mona Lisa duas das suas pinturas mais conhecidas, figurando no inventário universal como duas das melhores obras de todos os tempos, foi ainda um exímio escultor, arquiteto e engenheiro, para além de geólogo, astrónomo, matemático, inventor e, até, músico. É, portanto, posso afirmá-lo com toda a convicção, um homem da renascença por excelência, talvez o seu arquétipo. Um dos maiores génios da humanidade, difícil de igualar, talvez o génio universal. Assim sendo, os trabalhos de Leonardo da Vinci refletem, sem margem de dúvida, o seu génio criativo, deixando-nos perplexos com a afoiteza das suas criações e levando-nos a refletir sobre o grande património mundial que é a mente humana, havendo, assim, que preservá-la, incentivá-la e respeitá-la. E é por aqui que vou, deformação profissional (?), tendo Leonardo da Vinci como exemplo.
 
Leonardo da Vinci, génio, cuja sobredotação (inteligência, criatividade) seria incomensurável, mas também Leonardo da Vinci, enigmático, a escrita em espelho, a obsessão por alavancas e engrenagens para construir mecanismos apostos ao movimento, de tal forma que constituíram talvez o âmago de quase todas as suas invenções, a sua procrastinação crónica. Será que era portador de uma qualquer necessidade especial? Na minha ótica, sim. A escrita em espelho, cuja explicação é dada por muitos estudiosos como possível estratégia para esconder as suas invenções dos outros, para que lhe não roubassem as suas ideias, creio que terá a ver com as dificuldades de aprendizagem específicas, neste caso concreto, com a dislexia, uma vez que a maioria das suas anotações para descrever os seus inventos que, como disse, era feita escrevendo da direita para a esquerda, é uma característica dos indivíduos esquerdinos com dislexia. Leonardo da Vinci era esquerdino. A sua quase obsessão por alavancas e engrenagens e a sua procrastinação crónica são características que podem muito bem enquadrar-se numa desordem por défice de atenção ou, mesmo, numa síndroma de Asperger. E se assim é, estou convencido que assim foi, então estaremos perante uma “dupla excecionalidade”, a de um génio, talvez a pessoa mais talentosa que alguma vez existiu, e a de um indivíduo com necessidades especiais que soube, provavelmente apoiado no seu imenso talento, na sua perseverança, contorná-las.
E as nossas crianças talentosas, mas com dificuldades de aprendizagem específicas e/ou com desordem por défice de atenção/hiperatividade, ou com síndroma de Asperger? Quantas, mesmo tentando apoiar-se no seu talento, terão ficado pelo caminho do insucesso? É que, infelizmente, no nosso país, o sistema educativo não reconhece as crianças com dificuldades de aprendizagem específicas como recetoras de serviços especializados, comummente designados por serviços de educação especial, deixando-as totalmente entregues à sua sorte. E a sua sorte é, geralmente, o infortúnio da retenção. Das retenções que levam ao abandono escolar.
Nesta perspetiva, como vejo os trabalhos de Leonardo da Vinci? Como testemunho do poder da mente em alcançar o inalcançável e como confirmação de que as necessidades especiais podem coabitar admiravelmente com o talento, neste caso com o génio.
Esta coabitação leva-me a pedir aos adultos deste nosso País, aos pais e às mães, para não se esquecerem de sensibilizar os seus filhos para a diferença tão bem retratada na “dupla excecionalidade” de Leonardo da Vinci e, tendo por base essa “dupla excecionalidade”, para os encorajarem a compreender não só a importância das nossas capacidades, por vezes elevadíssimas, mas também das nossas necessidades, por vezes a precisarem de apoios vários, especializados amiúde. Uma palavra acrescida para os pais das crianças com dificuldades de aprendizagem específicas, crianças cujos problemas de origem neurológica (dislexias, disgrafias, discalculias) as levam a experimentar insucesso numa ou mais áreas académicas e até no ajustamento social, apesar de possuírem uma inteligência tantas vezes acima da média: Lutem pelos seus direitos. Leonardo da Vinci pode servir-lhes de modelo e, a vós, de incentivo para pressionarem os responsáveis pela educação a disponibilizarem serviços especializados, se esse for o caso, para que os vossos filhos possam abraçar o sucesso que merecem.

 
Tom Cruise
 
Aos 7 anos de idade, Tom Cruise foi diagnosticado com deficiência de aprendizagem. Em recente entrevista à revista espanhola "XL Semanal", o galã disse que frequentemente se sentia "ansioso, frustrado e aborrecido" por não conseguir se concentrar nas aulas.
 
 O ator, de 46 anos de idade, disse ainda que era analfabeto funcional quando se formou na escola, em 1980, mas que aprendeu a ler perfeitamente quando entrou em contato com certas técnicas da cientologia, religião que professa com fervor atualmente.
 

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