Reeducação

Tratamento?

Não se conhece a "cura" para a dislexia, mas existe tratamento, que exige a participação de especialistas em várias áreas (pedagogia, fonoaudióloga, psicologia, etc.) para ajudar o portador de dislexia a superar, na medida do possível, o comprometimento no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.
 O tratamento funciona muito bem. Prova disso são alguns famosos que eram portadores da dislexia, como Van Gogh, Walt Disney, Leonardo Da Vinci e até Albert Einstein.
 
Recomendações
Algumas dificuldades que as crianças podem apresentar durante a alfabetização só ocorrem porque são pequenas e imaturas e ainda não estão prontas para iniciar o processo de leitura e escrita. Se as dificuldades persistirem, o ideal é encaminhar a criança para avaliação por profissionais capacitados;
O diagnóstico de dislexia não significa que a criança seja menos inteligente; significa apenas que é portadora de um distúrbio que pode ser corrigido ou atenuado;
 O tratamento da dislexia pressupõe um processo longo que demanda persistência;
 Portadores de dislexia devem dar preferência a escolas preparadas para atender suas necessidades específicas;
Saber que a pessoa é portadora de dislexia e as características do distúrbio é o melhor caminho para evitar prejuízos no desempenho escolar e social e os rótulos depreciativos que levam à baixa auto-estima.
Baixo desempenho na escola pode ser um sinal de dislexia
A dislexia geralmente é diagnosticada a partir dos oito anos de idade, por meio de testes. Por isso, crianças com dificuldade de aprendizagem na escola, má alfabetização e falta de concentração podem ser vistas pelos pais e professores como desinteressadas e, até mesmo, preguiçosas. Trata-se de um distúrbio que interfere no funcionamento do cérebro para todo o processamento lingüístico, ou seja, na capacidade de ler e escrever.
Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição socioeconômica ou baixa inteligência. É, sim, uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico. Além das dificuldades de aprendizagem, o disléxico costuma apresentar atraso na fala, má coordenação motora e memorização de curto prazo, imaturidade e desinteresse por livros e quebra-cabeças.
Dificuldades de aprendizado
Cerca de 80% dos portadores de dislexia têm dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes graus. Por isso é fundamental que pais e professores fiquem atentos aos sinais de dificuldades na compreensão da leitura de uma criança.
Definida como distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Ela não é uma doença, mas sim um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem. As atuais pesquisas, obtidas através de exames por imagens do cérebro, sugerem que os disléxicos processam as informações de um modo diferente. Pessoas disléxicas são únicas, cada uma com suas características, habilidades e inabilidades.
Essas dificuldades, porém, não significam que a criança tenha deficiências intelectuais, sensoriais, psicológicas e nem carência de estímulo sociocultural. A dislexia é a incapacidade de compreensão do que se lê, devido à lesão do sistema nervoso central que, quando não tratada, causa prejuízos emocionais à criança, ao adolescente e ao adulto, como impulsividade, agressividade, medo, ansiedade e até mesmo a morte, em casos extremos.
 
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Luso Reads: Primeira editora inclusiva em Portugal
 
 
Um novo projeto editorial que quer dar resposta às necessidades diferenciadas dos leitores. Os livros da Luso Reads estão redigidos de uma maneira que torna a leitura mais acessível a pessoas com dislexia, défice de atenção ou doentes de Alzheimer e Parkinson, entre outros.
 
O catálogo da Luso Reads será constituído por adaptações à Leitura Fácil de diversas obras literárias, permitindo que pessoas com dificuldades de leitura ou níveis baixos de literacia possam aceder aos mesmos livros que os restantes leitores e ser atendidos na diversidade através da inclusão.
 
Estes livros são indicados para leitores com dislexia, défice de atenção, doentes de Alzheimer e Parkinson, idosos, analfabetos funcionais, pessoas em processo de aprendizagem da língua portuguesa, com problemas de audição, e a pessoas que têm determinados tipos de autismo, entre outros.
 
Os livros de Leitura Fácil são materiais concebidos para que possam ser lidos e compreendidos por pessoas com dificuldades de leitura. Surgiram na Suécia nos anos 70, quando o Ministério de Justiça escandinavo criou um grupo de trabalho que tinha como missão conseguir que os documentos oficiais fossem mais claros e eficazes.
 
Esta maneira de escrever ampliou-se ao mundo literário e, hoje em dia, podem encontrar-se editoras especializadas em Leitura Fácil em quase todos os países europeus. A Luso Reads faz a sua apresentação no mercado português com a adaptação do romance "O Fantasma de Canterville", de Oscar Wilde, o primeiro livro da Coleção Motiva.
 
A adaptação do livro é da responsabilidade da Eugènia Salvador, membro da Associação Espanhola de Leitura Fácil. Posteriomente, a obra foi traduzida para português e revista por Sandra Marques (a única especialista reconhecida neste tipo de materiais em Portugal). Antes de lançar o romance no mercado, a editora fez também uma prova de leitura com 20 pessoas do público-alvo do livro.
 
 
 
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Designer cria font para ajudar pessoas com dislexia



 
O designer holandês Christian Boer acaba de provar (mais uma vez) como o design pode melhorar o mundo ao criar uma fonte tipográfica especial para pessoas com dislexia.
 
Redefinida em 2003 como uma dificuldade para o aprendizado, a dislexia causa problemas de leitura de letras individuais – principalmente do alfabeto romano, no qual as letras podem ser um pouco difíceis de serem diferenciadas e às vezes acabam se misturando.
 
Sabendo disso, Boer criou a fonte tipográfica Dyslexie, que possui letras mais gordinhas e formatos mais distintos, além de um maior espaçamento entre os caracteres, para facilitar a leitura e impedir que as letras sejam confundidas.
 
Para quem curtiu, a fonte está disponível gratuitamente para download caso o uso seja doméstico aqui:
 

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Estratégias para trabalhar na reeducação da Dislexia


«Diferentes estudios han demostrado que la dislexia tiene un carácter hereditario; así y todo con una intervención adecuada se puede mejorar la velocidad lectora hasta niveles funcionales. La influencia de un ambiente adecuado y de un trabajo específico es capital para disminuir la incidencia de este trastorno», afirma el director del máster de Dificultades de aprendizaje y trastornos del lenguaje de la UOC. Para este experto en trastornos del lenguaje «la intervención debe ser lo más precoz y tiene que combinar un trabajo coordinado entre maestros, especialistas y padres». Andreu recomienda centrarse en cinco ámbitos fundamentales:

1. Trabajar la conciencia fonológica, es decir, trabajar la relación entre sonidos y grafías con juegos como por ejemplo «Si le quitamos/sustituimos un sonido suena...» o « busca palabras que empiecen, contengan, acaben en...».

2. Trabajar la correspondencia grafema-fonema, es decir, el conocimiento del nombre y el sonido de cada letra.

3. Mejorar la velocidad lectora con ejercicios para la identificación rápida de palabras o la representación gráfica de letras y palabras.

4. Entonación, ortografía y redacción. Esto es ayudarlos a mejorar el ritmo de la lectura, darles pautas para estructurar un texto escrito o poner especial atención en los signos de puntuación.

5. Estrategias compensatorias, como por ejemplo proponerles técnicas de estudio con pautas como leer, subrayar, hacer esquemas, memorizar, repasar, y herramientas tecnológicas como ordenadores o corrector ortográfico.



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Materiais
 
Muitos materiais para trabalhar a problemática da dislexia
 Recursos educativos totalmente accesibles y gratuitos.
 
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Dislexia tem cura?
Ainda não se conhece a cura para a dislexia. Mas, sabe-se que o tratamento da dislexia é um processo longo e que demanda persistência. Uma equipe multidisciplinar, formada por professor, pedagogo, psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo é fundamental para que você consiga não apenas conviver, como superar essa dificuldade. São eles que verificarão a importância do atendimento com outros profissionais, como neurologista.

É de extrema importância descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção e problemas emocionais que possam dificultar o aprendizado para o diagnóstico de dislexia. Uma vez considerado o distúrbio, é chegado o momento de correr atrás de uma equipe multidisciplinar capacitada para fazer o diagnóstico e o tratamento. Diagnosticar que a pessoa é portadora de dislexia e conhecer os sintomas é o melhor caminho para evitar prejuízos escolares e sociais.
 

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